Como os níveis de citocinas se correlacionam com a eficácia do tratamento?
May 30 , 2024
As citocinas são um tipo de proteínas de moléculas pequenas com amplas atividades biológicas que são sintetizadas e secretadas por células imunes (como monócitos, macrófagos, células T, células B, células NK, etc.) e certas células não imunes (células endoteliais, epiteliais). células, fibroblastos, etc.) após estimulação.
1. Infecções bacterianas Gram-negativas (G-) e Gram-positivas (G+) podem ser diferenciadas
As citocinas como biomarcadores podem de fato ser úteis na diferenciação entre infecções bacterianas e não bacterianas, bem como infecções bacterianas e virais, especialmente em pacientes febris. No contexto de pacientes neutropênicos (com uma contagem anormalmente baixa de neutrófilos) febris, como aqueles submetidos à quimioterapia para câncer, o risco de infecção é significativamente maior e os sinais usuais de infecção podem estar ausentes ou silenciados devido à resposta imunológica comprometida. .
2. A utilização de uma combinação de biomarcadores, incluindo citocinas, pode ajudar a confirmar a ocorrência de uma infecção e a prever a gravidade da doença:
∴ Citocinas pró-inflamatórias: Altos níveis de citocinas pró-inflamatórias como IL-1, IL-6, TNF-α e IFN-γ podem sugerir infecção bacteriana, enquanto um padrão diferente pode sugerir infecções virais ou fúngicas.
∴ Citocinas anti-inflamatórias: Níveis elevados de IL-10 e fator de crescimento transformador (TGF)-β podem indicar uma tentativa do organismo de controlar a resposta inflamatória.
∴ Quimiocinas: Podem ser indicativas do tipo de infecção e do local da inflamação.
∴ Procalcitonina: É outro biomarcador importante que normalmente está elevado em infecções bacterianas, mas permanece baixo em causas virais e não infecciosas de inflamação.
∴ Proteína C Reativa (PCR): Embora menos específica que a procalcitonina, a PCR também é amplamente utilizada como marcador de infecção e inflamação.
A combinação destes biomarcadores pode fornecer aos médicos um quadro mais completo para um melhor diagnóstico e tratamento, particularmente em pacientes neutropênicos e febris. Além disso, a cinética dos biomarcadores após o início do tratamento pode auxiliar no monitoramento da resposta à terapia e orientar a duração do tratamento para evitar tratamento insuficiente ou excessivo.
2. Tempo de teste e população sugeridos
∴ Quem precisa ser testado?
→ Pacientes com infecções comuns
→Diagnostique a condição mais cedo, inicie o tratamento imediatamente, monitore a eficácia da medicação mais rapidamente e ajuste o plano de tratamento conforme necessário.
→Pacientes com suspeita de infecções
→Avaliar a situação de infecções como Gram-positivas (G+), Gram-negativas (G-), vírus, etc., para orientar o uso de medicamentos.
→Pacientes em tratamento antiinfeccioso (antibacteriano/antiviral) ou antiinflamatório (antiinflamatórios não esteróides/imunomoduladores, etc.)
→Avalie a eficácia do tratamento e otimize o regime de tratamento.
→Pacientes com Pneumonia Grave/SDRA/Gripe Grave/Infecções Graves/Inflamação Sistêmica/Febre de Origem Desconhecida
→ Fornecer um alerta precoce para tempestades de citocinas, distinguir oportunamente entre o estado inflamatório/imune dos pacientes (SIRS/CARS/MARS) e administrar tratamento preciso.
∴ Quando fazer o teste?
→Monitoramento inicial da admissão de pacientes hospitalizados: Pode ser o mesmo de antes do início do tratamento.
→Pacientes com pneumonia grave/SDRA/infecções graves/febre de origem desconhecida/gripe/inflamação sistêmica: Monitorar uma vez ao dia.
→Terapia anti-infecciosa (antibacteriana/antiviral) / anti-inflamatória (hormônios/anti-inflamatórios não esteróides/imunomoduladores, etc.): Antes e depois do tratamento.